Professores da rede municipal de ensino reivindicaram ontem na Câmara o mesmo adicional no salário dado pela Prefeitura aos servidores municipais com nível universitário. O grupo aproveitou que os vereadores tinham na pauta de votação o projeto de lei complementar 901, do Executivo, que muda lei para acabar com outra desigualdade criada entre os docentes portadores de títulos de graduação, quando foi aprovado e Estatuto do Magistério, para tentar pôr um fim "a mais essa injustiça". Atualmente, enquanto os docentes com diploma universitário - classificados como professores da categoria B - ganham 10de adicional, os outros funcionários públicos graduados recebem 40 Antes da votação do PLC 901, uma comissão formada por sete docentes e a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jundiaí, Eleni Fávaro, participaram de uma reunião de portas fechadas com os legisladores, para tratar da questão. "Essa é uma reivindicação que está parada desde 2007. É uma correção que busca um direito do professor em todos os sentidos", disse uma das representantes da comissão formada em dezembro, Eliana Aparecida Ferreira Neri. A ideia é que um projeto de lei, com a modificação, seja criado. Contudo, a formulação cabe ao Executivo. "A alteração não pode partir da Câmara, porque senão cai na ilegalidade. Mas os vereadores estão nos apoiando e haverá um encaminhamento para isso", informou Eleni. O Legislativo também enviará um ofício, com o pedido de uma reunião com o prefeito Miguel Haddad para discutir todos os enquadramentos necessários para a categoria. A Prefeitura foi procurada para falar sobre a questão, mas até o fechamento desta matéria, não deu retorno. PLC 901 Por unanimidade e sem a discussão por parte de nenhum vereador, foi aprovado o projeto de lei complementar que altera o cálculo do adicional de títulos de docentes do Quadro do Magistério. Na justificativa, o prefeito Miguel Haddad reconheceu que há uma desigualdade existente entre docentes portadores de títulos de graduação, quando da aprovação do Estatuto e os que vieram a ocupar o cargo posteriormente a entrada de lei em vigor. Segundo a presidente do Sindicato, antes de 1996, os professores graduados tinham salários maiores. Com a mudança, não receberam adicional de título, porque já ganhavam 7a mais. "Só que esse valor nunca foi reajustado e os graduados hoje recebem 10 e um grupo de 37 professores permanece com adicional menor, continua nessa situação", frisou. Para a comissão, apesar dos docentes estarem ajudando a colocar a cidade em lugares de destaque, a categoria não está sendo valorizada. "Temos que ter o nosso lugar. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Jundiaí é 0,857. Ocupamos o 14º lugar no país e somos a cidade quarta colocada no Estado. Quem proporciona isso são os professores. Não estamos fazendo essas reivindicações porque achamos que merecemos, mas porque estamos seguros de que merecemos", acrescentou Eliana.
Professores da rede municipal de ensino
Professores da rede querem adicional como outros servidores
Professores da rede municipal de ensino reivindicaram ontem na Câmara o mesmo adicional no salário dado pela Prefeitura aos servidores municipais com nível universitário. O grupo aproveitou que os vereadores tinham na pauta de votação o projeto de lei complementar 901, do Executivo, que muda lei para acabar com outra desigualdade criada entre os docentes portadores de títulos de graduação, quando foi aprovado e Estatuto do Magistério, para tentar pôr um fim "a mais essa injustiça". Atualmente, enquanto os docentes com diploma universitário - classificados como professores da categoria B - ganham 10de adicional, os outros funcionários públicos graduados recebem 40 Antes da votação do PLC 901, uma comissão formada por sete docentes e a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jundiaí, Eleni Fávaro, participaram de uma reunião de portas fechadas com os legisladores, para tratar da questão. "Essa é uma reivindicação que está parada desde 2007. É uma correção que busca um direito do professor em todos os sentidos", disse uma das representantes da comissão formada em dezembro, Eliana Aparecida Ferreira Neri. A ideia é que um projeto de lei, com a modificação, seja criado. Contudo, a formulação cabe ao Executivo. "A alteração não pode partir da Câmara, porque senão cai na ilegalidade. Mas os vereadores estão nos apoiando e haverá um encaminhamento para isso", informou Eleni. O Legislativo também enviará um ofício, com o pedido de uma reunião com o prefeito Miguel Haddad para discutir todos os enquadramentos necessários para a categoria. A Prefeitura foi procurada para falar sobre a questão, mas até o fechamento desta matéria, não deu retorno. PLC 901 Por unanimidade e sem a discussão por parte de nenhum vereador, foi aprovado o projeto de lei complementar que altera o cálculo do adicional de títulos de docentes do Quadro do Magistério. Na justificativa, o prefeito Miguel Haddad reconheceu que há uma desigualdade existente entre docentes portadores de títulos de graduação, quando da aprovação do Estatuto e os que vieram a ocupar o cargo posteriormente a entrada de lei em vigor. Segundo a presidente do Sindicato, antes de 1996, os professores graduados tinham salários maiores. Com a mudança, não receberam adicional de título, porque já ganhavam 7a mais. "Só que esse valor nunca foi reajustado e os graduados hoje recebem 10 e um grupo de 37 professores permanece com adicional menor, continua nessa situação", frisou. Para a comissão, apesar dos docentes estarem ajudando a colocar a cidade em lugares de destaque, a categoria não está sendo valorizada. "Temos que ter o nosso lugar. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Jundiaí é 0,857. Ocupamos o 14º lugar no país e somos a cidade quarta colocada no Estado. Quem proporciona isso são os professores. Não estamos fazendo essas reivindicações porque achamos que merecemos, mas porque estamos seguros de que merecemos", acrescentou Eliana.
Professores da rede municipal de ensino reivindicaram ontem na Câmara o mesmo adicional no salário dado pela Prefeitura aos servidores municipais com nível universitário. O grupo aproveitou que os vereadores tinham na pauta de votação o projeto de lei complementar 901, do Executivo, que muda lei para acabar com outra desigualdade criada entre os docentes portadores de títulos de graduação, quando foi aprovado e Estatuto do Magistério, para tentar pôr um fim "a mais essa injustiça". Atualmente, enquanto os docentes com diploma universitário - classificados como professores da categoria B - ganham 10de adicional, os outros funcionários públicos graduados recebem 40 Antes da votação do PLC 901, uma comissão formada por sete docentes e a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jundiaí, Eleni Fávaro, participaram de uma reunião de portas fechadas com os legisladores, para tratar da questão. "Essa é uma reivindicação que está parada desde 2007. É uma correção que busca um direito do professor em todos os sentidos", disse uma das representantes da comissão formada em dezembro, Eliana Aparecida Ferreira Neri. A ideia é que um projeto de lei, com a modificação, seja criado. Contudo, a formulação cabe ao Executivo. "A alteração não pode partir da Câmara, porque senão cai na ilegalidade. Mas os vereadores estão nos apoiando e haverá um encaminhamento para isso", informou Eleni. O Legislativo também enviará um ofício, com o pedido de uma reunião com o prefeito Miguel Haddad para discutir todos os enquadramentos necessários para a categoria. A Prefeitura foi procurada para falar sobre a questão, mas até o fechamento desta matéria, não deu retorno. PLC 901 Por unanimidade e sem a discussão por parte de nenhum vereador, foi aprovado o projeto de lei complementar que altera o cálculo do adicional de títulos de docentes do Quadro do Magistério. Na justificativa, o prefeito Miguel Haddad reconheceu que há uma desigualdade existente entre docentes portadores de títulos de graduação, quando da aprovação do Estatuto e os que vieram a ocupar o cargo posteriormente a entrada de lei em vigor. Segundo a presidente do Sindicato, antes de 1996, os professores graduados tinham salários maiores. Com a mudança, não receberam adicional de título, porque já ganhavam 7a mais. "Só que esse valor nunca foi reajustado e os graduados hoje recebem 10 e um grupo de 37 professores permanece com adicional menor, continua nessa situação", frisou. Para a comissão, apesar dos docentes estarem ajudando a colocar a cidade em lugares de destaque, a categoria não está sendo valorizada. "Temos que ter o nosso lugar. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Jundiaí é 0,857. Ocupamos o 14º lugar no país e somos a cidade quarta colocada no Estado. Quem proporciona isso são os professores. Não estamos fazendo essas reivindicações porque achamos que merecemos, mas porque estamos seguros de que merecemos", acrescentou Eliana.
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