Estagiário atuará como segundo professor em sala
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ALEXANDRE MARTINS
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ALEXANDRE MARTINS
Miguel Haddad assina documento que firma parceria entre a Prefeitura e três faculdades de Jundiaí
As 144 salas do primeiro ano do ensino fundamental contarão, além do professor, com um estagiário, da área de Pedagogia ou Letras, a partir de amanhã. O programa ´Escola Nota 10´ foi lançado ontem com a assinatura de convênios com as faculdades Anhanguera, Pitágoras e Centro Universitário Padre Anchieta. "A professora ensina, a estagiária tira dúvidas e faz o acompanhamento. Este programa cumpre dois papéis: auxiliar o professor e os alunos em sala de aula e, segundo, complementar a formação do estagiário com a vivência prática.
Vamos trabalhar a formação deste futuro professor para que ele esteja cada vez mais preparado para atuar", destacou o secretário de Educação de Jundiaí, Francisco Carbonari. A diretora de graduação e pós-graduação da Unianchieta, Beatriz Eckert-hoff, destacou a importância desta parceria principalmente para os estagiários. "É uma oportunidade diferenciada, já que as redes privadas e públicas são diferentes."
Cerca de 60 estudantes dos cursos de Letras e Pedagogia da instituição quiseram participar deste estágio. Segundo Carbonari, o projeto deverá ser ampliado. "Teremos dois meses para adaptação neste semestre. A partir de agosto, devemos ampliar para as turmas do segundo ano", adianta. Isso significa ampliar de 144 salas para quase 300 turmas com um professor auxiliar.
Alfabetização - A iniciativa faz parte de um projeto de Educação que vem sendo discutido há meses, com a capacitação dos professores e utilização de material didático universalizado. "A intenção é conseguir alfabetizar as crianças até os 8 anos. Observamos crianças que aos 10 anos não conseguem ler ou escrever", afirma Carbonari. O diretor da faculdade Pitágoras, Eduardo Peixoto Rocha, acredita que é na idade da alfabetização que se molda o cidadão.
"Se eles tomarem gosto pela educação desde o início, ficará mais fácil a absorção do conhecimento", analisa. Com esta oportunidade, a coordenadora de estágio da Anhanguera Educacional de Jundiaí, Elaine Karina Jankovici, acredita que as diferenças entre as redes privada e particular serão minimizadas. "A quantidade de estudantes por sala ficará diluída entre os dois profissionais. Essa era a grande diferença entre as duas redes."
Bolsa - Os estudantes que participarem do ´Escola Nota 10´ terão carga horária de 20 horas semanais e bolsa educação de R$ 550. Desse total, que será pago pela Prefeitura à instituição de ensino, o valor de R$ 50 ficará para o vale-transporte, R$ 100 para o professor coordenador e R$ 450 para o estudante. Segundo Carbonari, cada professor coordenador ficará responsável por 20 estagiários, o que resulta em um adicional de R$ 2 mil.
Mensalmente serão feitas reuniões entre diretores e professores das escolas com os coordenadores de estágio para solucionar eventuais problemas. "Jundiaí vai ser modelo em Educação", afirmou o prefeito Miguel Haddad. Segundo o diretor da Escola Municipal de Educação Básica Professora Clotilde Bolini, Antonio Scrico Saltoni, essa questão deve ser solucionada sem dificuldades. "Esses professores auxiliares chegaram à escola com frio na barriga.
Caberá à direção acolhê-los e fazer com que se sintam úteis e adaptados à sala de aula", argumenta. A estudante do terceiro semestre de Pedagogia, Priscila Zarontonello, pediu demissão do emprego em que estava para ingressar no programa de estágio na rede municipal. "Como quero seguir carreira, essa é uma boa oportunidade", conta. Segundo o secretário de Educação, os participantes do programa serão avaliados e receberão pontuação que valerão para concursos seletivos.
LUCIANA MÜLLER
Vamos trabalhar a formação deste futuro professor para que ele esteja cada vez mais preparado para atuar", destacou o secretário de Educação de Jundiaí, Francisco Carbonari. A diretora de graduação e pós-graduação da Unianchieta, Beatriz Eckert-hoff, destacou a importância desta parceria principalmente para os estagiários. "É uma oportunidade diferenciada, já que as redes privadas e públicas são diferentes."
Cerca de 60 estudantes dos cursos de Letras e Pedagogia da instituição quiseram participar deste estágio. Segundo Carbonari, o projeto deverá ser ampliado. "Teremos dois meses para adaptação neste semestre. A partir de agosto, devemos ampliar para as turmas do segundo ano", adianta. Isso significa ampliar de 144 salas para quase 300 turmas com um professor auxiliar.
Alfabetização - A iniciativa faz parte de um projeto de Educação que vem sendo discutido há meses, com a capacitação dos professores e utilização de material didático universalizado. "A intenção é conseguir alfabetizar as crianças até os 8 anos. Observamos crianças que aos 10 anos não conseguem ler ou escrever", afirma Carbonari. O diretor da faculdade Pitágoras, Eduardo Peixoto Rocha, acredita que é na idade da alfabetização que se molda o cidadão.
"Se eles tomarem gosto pela educação desde o início, ficará mais fácil a absorção do conhecimento", analisa. Com esta oportunidade, a coordenadora de estágio da Anhanguera Educacional de Jundiaí, Elaine Karina Jankovici, acredita que as diferenças entre as redes privada e particular serão minimizadas. "A quantidade de estudantes por sala ficará diluída entre os dois profissionais. Essa era a grande diferença entre as duas redes."
Bolsa - Os estudantes que participarem do ´Escola Nota 10´ terão carga horária de 20 horas semanais e bolsa educação de R$ 550. Desse total, que será pago pela Prefeitura à instituição de ensino, o valor de R$ 50 ficará para o vale-transporte, R$ 100 para o professor coordenador e R$ 450 para o estudante. Segundo Carbonari, cada professor coordenador ficará responsável por 20 estagiários, o que resulta em um adicional de R$ 2 mil.
Mensalmente serão feitas reuniões entre diretores e professores das escolas com os coordenadores de estágio para solucionar eventuais problemas. "Jundiaí vai ser modelo em Educação", afirmou o prefeito Miguel Haddad. Segundo o diretor da Escola Municipal de Educação Básica Professora Clotilde Bolini, Antonio Scrico Saltoni, essa questão deve ser solucionada sem dificuldades. "Esses professores auxiliares chegaram à escola com frio na barriga.
Caberá à direção acolhê-los e fazer com que se sintam úteis e adaptados à sala de aula", argumenta. A estudante do terceiro semestre de Pedagogia, Priscila Zarontonello, pediu demissão do emprego em que estava para ingressar no programa de estágio na rede municipal. "Como quero seguir carreira, essa é uma boa oportunidade", conta. Segundo o secretário de Educação, os participantes do programa serão avaliados e receberão pontuação que valerão para concursos seletivos.
LUCIANA MÜLLER
Fonte: Jornal jj
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