google.com, pub-9539932010370662, DIRECT, f08c47fec0942fa0 google.com, pub-9539932010370662, DIRECT, f08c47fec0942fa0 google.com, pub-9539932010370662, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Atividades Escolares : NOTÍCIAS

Neste Blog você encontrará: Aulas, planos, notícias, atividades para Educação Infantil e Atividades para Ed. Fundamental para imprimir

Mostrando postagens com marcador NOTÍCIAS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador NOTÍCIAS. Mostrar todas as postagens

Proposta reduz jornada em sala se professor tiver mais de um aluno com necessidade especial

Objetivo é aumentar tempo para qualificação do docente




O Projeto de Lei 5801/19 determina que a parcela da jornada do professor destinada a interação com os alunos será reduzida à metade quando houver em classe mais de um estudante da educação especial. O objetivo é dar mais tempo para o professor se preparar para as aulas. A proposta, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), tramita na Câmara dos Deputados.
A proposta altera a Lei do Piso Salarial, que hoje estabelece o limite máximo de 2/3 da jornada de trabalho para o desempenho das atividades de interação com os educandos. O 1/3 restante deve ser dedicado ao preparo de aulas, correção de provas e atendimento a alunos e famílias, entre outras atividades.
Fernando Rodolfo, no entanto, considera pouco 1/3 do total de horas trabalhadas para o professor que possui em classe alunos da educação especial. “A todas as responsabilidades atribuídas aos demais professores, somam-se, no caso dos que ensinam a pessoas com necessidades próprias, várias outras como elaborar, avaliar e atualizar planos de desenvolvimento individual, capacitar-se de forma consistente, elaborar avaliações adaptadas e reunir-se com professores do atendimento educacional especializado e com as famílias”, exemplifica.
O parlamentar acrescenta que a proposta também busca assegurar aos estudantes com deficiência, transtornos do desenvolvimento e superdotação o cumprimento de seu direito à educação de qualidade.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição - Ana Chalub
Share:
Veja Mais
, ,

Caderno Pedagógico Edição 2 | 2019

Receba a versão digital do Caderno Pedagógico gratuitamente por e-mail.

BNCC: como está o estudo do documento e a implantação em sua escola?
Em seu segundo ano de publicação, o Caderno Pedagógico se estabelece como um aliado de professores e coordenadores pedagógicos para o estudo de conteúdos sobre temas atuais em Educação.

Nesta edição do Caderno Pedagógico temos um completo conteúdo sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para uma análise aprofundada sobre o documento em sua essência, estendendo o estudo também pelas áreas de conhecimento e pelos componentes curriculares.

Além disso temos uma sequência formativa de 12 pautas para Reuniões Pedagógicas com o propósito de discutir as Competências Gerais da BNCC para a Educação Básica.


Share:
Veja Mais
,

Concurso público para diretor, coordenador e supervisor

A partir deste ano, os cargos de diretor, diretor adjunto de escola, coordenador pedagógico e supervisor de ensino serão preenchidos por meio de concurso público. 

As inscrições estão abertas. O edital pode ser consultado clicando

AQUI

 CLIQUE AQUI PARA 

INSCRIÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS

Share:
Veja Mais

Professores de estados e municípios têm vários direitos em seus planos de carreira ou mesmo conquistas legais baseadas em lutas nacionais



 Veja quais são seus direitos. No caso de não cumprimento de qualquer direito assegurado em lei é possível ao educador buscar amparo na Justiça. É quase certo ganhar a causa.


Na Tabela abaixo, alguns desses benefícios. Consulte a assessoria jurídica do seu sindicato ou mesmo um advogado particular sobre a questão. Se necessário, acione o Poder Judiciário.
PISO NACIONAL Lei Federal 11.738/2008 Passou a vigorar em 2009 e todos os professores da Educação Básica de estados e municípios têm direito. É possível cobrar na Justiça os últimos 5 (cinco) anos não pagos ou diferenças, caso o prefeito ou governador não tenha aplicado o percentual de correção estipulado pelo MEC.
________________________________________
HORÁRIO-PEDAGÓGICO Lei Federal 11.738/2008 No máximo 2/3 da jornada semanal devem ser cumpridos em sala de aula. O outro 1/3 restante é para atividades extra-classe, como elaboração e correção de provas etc. Caso o professor esteja cumprindo uma aula a mais em sala, poderá cobrar em dinheiro por esse excedente.
________________________________________
ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO Lei Municipal ou Estadual A regra geral é que a cada 5 (cinco) anos o salário-base cresce num determinado percentual, que pode variar de Estado para município. A Justiça deve ser acionada caso isto esteja sendo descumprido.
ABONO DE FÉRIAS Lei Municipal ou Estadual Deve incidir sobre o total de dias de férias do professor, em geral 45 dias. Em muitos estados e municípios, prefeitos e governadores pagam esse abono apenas sobre 30 dias. Neste caso, os outros 15 dias podem ser reclamados na Justiça levando-se em conta os últimos 5 anos.
REGÊNCIA DE CLASSE Lei Municipal ou Estadual Tipo de gratificação pelo exercício da docência em sala de aula. Corresponde a um percentual calculado sobre o salário-base do professor e deve ser reajustada automaticamente toda vez que o salário-base subir. Caso isto não ocorra, a Justiça pode ser acionada.
MUDANÇA DE NÍVEL Lei Municipal ou Estadual Tipo de ascensão onde o professor cresce dentro de sua mesma classe. Caso o docente tenha completado o tempo necessário para passar de um nível a outro e essa mudança não tenha ocorrido, é possível recorrer à Justiça para recuperar o prejuízo. E com as devidas correções.
MUDANÇA DE CLASSE Lei Municipal ou Estadual Tipo de ascensão onde o professor passa de uma classe a outra. Caso o docente tenha o pré-requisito necessário para passar de uma classe a outra e isso não tenha ocorrido, é possível recorrer à Justiça para recuperar o prejuízo. E também com as devidas correções.
GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE OU POR RISCO DE MORTE Lei Municipal ou Estadual Benefício devido ao professor que trabalhe em localidade de difícil acesso ou que ofereça algum tipo de perigo a sua integridade física. Caso não esteja sendo cumprido, a Justiça pode ser acionada.
Fonte: Dever de Classe

Share:
Veja Mais
, ,

Sinais de abuso sexual por meio dos desenhos de crianças - Aprenda a identificar

de Merelyn Cerqueira
Terapeutas, psicólogos e educadores costumam utilizar desenhos como uma forma de compreensão, especialmente com crianças, para que elas possam expressar o que aparentemente é impossível.
Por meio dos traços, estes profissionais conseguem identificar sinais de abuso ou negligência, bem como motivos para intervenção terapêutica. Estes sinais, por vezes muito claros, podem ser identificados até mesmo em avaliações mais leigas, como você verá na lista de imagens abaixo. 
Os desenhos a seguir fazem parte do documentário “Els Monstres de Ca Meva” (Os Monstros da Minha Casa), baseado no testemunho de uma mãe de Mallorca, na Espanha.
Organizado em forma de animação, o curta, que foi premiado em 2010 pelo New York International Independent Film & Video Festival, um dos mais importantes do cinema independente, ganhou até mesmo uma exposição em Palma, na Espanha, acompanhada de uma conferência de especialistas em abuso infantil. A amostra apresentou desenhos feitos por crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos, que tiveram seus nomes verdadeiros preservados a fim de manter o anonimato.
1 – Andreu, 8 anos
Abusado desde que tinha 4 anos por seu padrasto, Andreu desenhou a si mesmo com um rosto em pânico, evidenciando os botões da camisa e zíper das calças. Na imagem seguinte, ele expressou com cores a raiva que sentia, seguido da frase “a raiva que eu sinto por dentro”.
2 – Fernando, 13 anos
Fernando sofreu com o abuso físico e psicológico de seu pai por anos. Agora, morando com a mãe, finalmente conseguiu reconstruir sua vida. Em seu desenho, ele ilustra o pai como um demônio dentro de um bar e sozinho, porque acredita que o resto das pessoas tem medo dele. É possível ver que o homem está bebendo cervejas e exalando um forte cheiro de álcool. Ao lado também é possível notar a presença de máquinas caça-níqueis, o que pode indicar vício em álcool e jogos de azar.
3 – Elena, 6 anos
Elena sofreu abusos e maus-tratos por parte de seu pai, e atualmente vive bem com sua avó. Seu desenho representa cenas de sexo, seguido da frase: “você se comportou muito mal“. Já a grande figura do desenho, sorridente e de aparência acolhedora, representa a avó, com quem se sente protegida.
 4 – Sérgio, 15 anos
Desde a infância e até a adolescência, Sérgio foi vítima de abuso psicológico e sexual por parte de seu pai. Em seu desenho, ele representa a si mesmo imobilizado numa cruz, incapaz de escapar das agressões do pai, que é representado na parte superior como um animal com garras.
Sérgio desenha o momento em que ele decidiu explicar que estava sofrendo abusos, e este momento é representado pelo círculo verde, um sinal de esperança verde. Já o traço preto ele simboliza as dificuldades (sentimento de culpa, solidão e desespero). O desenho termina com uma espada vertical, que representa a descoberta de suas forças e desejo de uma vida melhor.
5 – Miriam, 9 anos
Miriam sofreu abuso e negligência física e emocional. Sua mãe, que é imigrante, chegou a Espanha aos 15 anos de idade, já grávida. Em seu desenho ela criou uma família sem qualquer referência de adultos. Embora pertença a uma minoria étnica, ela desenhou a si mesma e a família de uma maneira diferente, já que sofreu muito insultos de seus colegas devido à sua etnia. Na margem inferior esquerda, é possível ver que ela se sente muito solitária.
6 – David, 8 anos
David sofreu abuso sexual e, portanto, desenhou seu agressor com olhos vermelhos e destacados, marcando especialmente a região genital. Ao lado dele escreveu palavras relacionadas ao abuso que sofreu.
7 – Javier, 6 anos
Javier viveu em condições de risco desde os 4 anos, quando foi entregue a um centro juvenil. Seus pais estão separados e há sérios conflitos entre eles. Enquanto o pai cumpriu um ano de prisão por violência doméstica contra a mãe, ela era viciada em metadona e atualmente está internada em um centro para pessoas com problemas de saúde mental.
Ambos enfrentaram acusações de abuso sexual contra Javier. Em seu desenho, o menino ilustrou um dia chuvoso, junto a um carro que parece estar sendo dirigido pelos pais. Em seguida, cria uma casa sem janelas, onde diz que seu pai e sua mãe vivem.
8 – Isabel, 8 anos
Isabel sofreu abusos sexuais em âmbito familiar. Na parte inferior de seu desenho, ilustra seu agressor no momento em que estava abusando de seu corpo. Ela explicou que desenhou a cadeira para que ficasse na mesma altura que ele, de modo que pudesse penetrá-la por trás. A menina então desenhou seu irmão no canto superior esquerdo, que estava a porta olhando tudo o que estava acontecendo.
9 – Irene, 5 anos
Irene e seus irmãos foram vítimas de negligência física e emocional. Em seu desenho ela expressa as relações afetivas caóticas dentro da família. As duas primeiras figuras (irmã e mãe) mantêm um relacionamento muito ruim, uma vez que a genitora delega a ela a responsabilidade de cuidar das crianças. Nesta família, há suspeitas de abuso sexual, que possivelmente ocorreu com a filha mais velha.
 10 – Joan, 8 anos
Joan sofreu abuso sexual. Ele desenhou seu agressor em uma jaula, trancada com um cadeado. A chave está no canto superior direito do desenho, protegida por armadilhas para que ele não possa acessá-la.
 11 – Marina, 5 anos
Abusada desde os 4 anos pelo pai, ela desenhou o conteúdo dos filmes pornográficos que costumava assistir com ele. Marina disse que os personagens estavam sempre pelados e “fazendo bobagens”. O círculo na imagem representa o enquadramento da televisão.
 12 – Ester, 9 anos
Ester sofreu abuso sexual em âmbito familiar. Em seu desenho ela representou uma situação que enfrentou quando foi colocada no colo de seu abusador para que fosse penetrada por trás.
13 – Toni, 6 anos
Toni também foi abusado sexualmente em casa. Quando pediram para que desenhasse seu abusador, ele o descreveu como “um monstro”, marcando bem a região genital e enfatizando um momento de ejaculação.
 14 – Andrea, 10 anos
Andrea, que também foi abusada sexualmente, ilustrou de maneira detalhada onde o seu abusador costumava lhe tocar e como ela deveria tocá-lo. Envergonhada de falar sobre o que aconteceu durante a terapia, ela respondia às perguntas no papel, escrevendo “sim” e “não”.
15 – Vitor, 7 anos

Abusado pelo pai desde os 4 anos, Vitor desenhou o que ele costumava lhe pedir para fazer. A linha reta que passa da boca até a área genital representa sua própria língua.
Share:
Veja Mais

Professor, saiba quando você irá se aposentar com a Reforma da Previdência

Calculadora permite fazer a simulação de aposentadoria dos professores.....

Não saia de casa para lecionar sem a sua bengala ou cadeira de rodas. 

Ass: Síndrome de burnout.

A Reforma da Previdência também atinge os professores. Para os que começarão a trabalhar após a aprovação do projeto, a idade mínima será de 60 anos, para ambos os sexos, e haverá exigência de 30 anos de contribuição, também para homens e mulheres

Share:
Veja Mais
, ,

Língua Indígena - USP oferece curso online gratuíto

A USP está oferecendo  curso online gratuito de Língua Indígena.

O curso completo, disponibilizado na plataforma da USP, é de fácil acesso e possui duas divisões: O curso elementar de tupi antigo e o curso de língua geral (Nheengatu).

O curso foi desenvolvido e organizado pelo professor titular da USP, Eduardo Navarro. Eduardo é autor do Método Moderno de Tupi Antigo, do Dicionário de tupi Antigo e do Curso de Língua Geral. Ministra o curso de tupi antigo e o curso de língua geral no prédio de Letras da USP. 

Para acessar o curso online gratuito clique AQUI
Envie seu projeto ou aulas para postarmos. CLIQUE AQUI PARA ENVIAR
Todo Educador gosta de compartilhar informações.
Faça sua parte, colabore com esse espaço. Envie sua colaboração clicando AQUI
Share:
Veja Mais
, , ,

Planejamento. Como fazer? - 2019

Não deixe esse espaço espaço de compartilhamento entre Educadores acabar.Para cada atividade que você utilizar envie uma outra.

Assim, teremos um espaço virtual de compartilhamento.

Para doar uma atividade clique AQUI


1. O que é o planejamento escolar

Como o nome já dá a entender, o planejamento escolar é um plano elaborado periodicamente para definir as atividades futuras da escola.
No entanto, além das questões que podem parecer meramente burocráticas — como distribuição dos conteúdos pela grade de horários, definição das turmas, elaboração do calendário escolar, etc. — esse documento é fundamental para entender como a escola pode cumprir sua missão diante de suas demandas e obstáculos particulares.
Para isso, o planejamento deve acontecer em três etapas, que destacamos a seguir:

O que e para quê: finalidade

Em primeiro lugar, o planejamento serve para questionar e precisar o que será ensinado e por quais motivos. Assim, ele esboça as intenções da instituição de ensino, explicitando o que cada turma ou professor espera atingir ao final do período letivo contemplado no plano.
No momento de esclarecer o que será ensinado, ou seja, o conteúdo de cada disciplina, para cada ano e em cada etapa, é importante basear-se nas diretrizes repassadas pelo MEC — por meio da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por exemplo — e pelas secretarias municipais e estaduais.
Além disso, cabe lembrar que a escola também tem liberdade para acrescentar seus próprios projetos e conteúdos no currículo. É sobretudo neste ponto que entra a questão do para quê e da própria identidade da escola.
Isso porque o planejamento não deve limitar-se aos conteúdos curriculares previstos por lei, mas deve focar-se ainda em cumprir a missão proposta pela escola em seu Projeto Político Pedagógico (PPP), considerando seus valores e o tipo de cidadão que pretende formar.
Outro ponto indispensável nesse momento e que contempla tanto a questão curricular em si quanto sua finalidade é a necessidade de se considerar a progressão dos alunos pelo conhecimento de uma maneira mais macroscópica. Isso significa não perder de vista, no planejamento de cada série, o panorama de todo um ciclo de aprendizado em que cada nova etapa exigirá o domínio de conhecimentos prévios.
Trata-se, em suma, de um projeto muito amplo, e que exatamente por isso deve ser elaborado com o apoio de toda a equipe pedagógica e deve ser revisto periodicamente.

Onde: realidade

Se o passo anterior concentra-se de uma maneira mais teórica nas intenções da escola para o próximo período letivo, neste ponto deve-se sair do mundo das ideias para se encarar a realidade em que a instituição está inserida.
Nesta parte do planejamento, devem-se analisar dois aspectos da realidade escolar:
  • realidade interna, que reflete a infraestrutura da instituição, a qualificação e o número dos docentes, os resultados dos alunos nas últimas etapas, as principais dificuldades enfrentadas pela gestão pedagógica, entre outros;
  • realidade externa, que inclui, por exemplo, o relacionamento com os pais e responsáveis dos alunos e com a comunidade escolar, além do cumprimento das exigências do mercado e do governo.
Pesquisas, análises, avaliações diagnósticas e coleta de depoimentos de todos os membros da comunidade podem ser úteis para ajudar a compreender a situação da escola de maneira mais apurada e completa.

Como: plano de ação

Aqui, cabe confrontar as intenções da escola com sua realidade para, por fim, compor um plano de ação que combine o que se quer fazer com o que é viável e factível. A partir disso, será possível decidir como a escola poderá aproximar-se dos seus objetivos sem desconsiderar o seu contexto.
Elabora-se, então, um documento que se desdobra em vários níveis, afunilando-se da instituição de ensino como um todo até o planejamento de cada professor em cada turma e disciplina.
De maneira mais ampla, definem-se questões burocrático-administrativas que afetarão todos os alunos e professores (assim como, muitas vezes, a comunidade local), como por exemplo:
  • o calendário geral da instituição;
  • as regras de uso dos espaços coletivos (pátio, quadras, bibliotecas, laboratórios, entre outros);
  • os projetos interdisciplinares que devem contar com a participação de todos os alunos.
A seguir, para cada ano, define-se o calendário de avaliações, distribuem-se os alunos em turmas e monta-se a grade de horários. Por último, os professores devem ser orientados em relação ao cumprimento do currículo, de maneira a deixar claro o que se espera de cada um.
Formas de avaliação, objetivos não curriculares e diretrizes de ação em casos específicos também devem fazer parte do plano. Dessa forma, o documento cumpre seu papel como guia para toda a comunidade escolar.

2. Qual a importância do planejamento escolar?

Depois de entender um pouco melhor o que é, para que serve e como é feito o planejamento da escola, é possível analisar, em detalhes, por que ele é tão importante.

Transformar ideias em realidade

Longe de ser apenas um requisito burocrático ou um documento cujas propostas não vão sair do papel, o planejamento é uma oportunidade para que a escola repense sua missão, bem como a participação dos professores e coordenadores em seu cumprimento.
Ao confrontar a realidade da escola com as intenções da equipe e elaborar um plano de ação, o planejamento provoca um questionamento que ajuda a gerar soluções para concretizar os ideais da escola, ao mesmo tempo em que traz esses objetivos para o dia a dia da instituição.
Dessa forma, toda a equipe pode trabalhar junta em prol da mesma missão, sendo constantemente relembrada do contexto e do papel de cada um pelo planejamento geral.
Isso possibilita que cada membro da equipe direcione seu próprio trabalho para o objetivo que toda a escola tem em comum, facilitando a realização do que foi proposto e aliando todo o plano da instituição com sua missão e seus valores.

Revisar e reavaliar o que já foi feito

Outro ponto importante do planejamento é que ele obriga a equipe pedagógica a rever as ações e os resultados do passado a fim de manter as atitudes positivas e mudar aquelas que não têm levado a escola a alcançar seus objetivos.
Por consequência, a cada novo planejamento surge a oportunidade de avaliar o que foi feito no planejamento anterior e, assim, pensar em novas estratégias para que a instituição continue avançando continuamente, sempre atenta aos novos desafios e às demandas que possam surgir de dentro ou de fora da escola.
Nesse sentido, é muito importante pensar no planejamento escolar não como algo estático e definitivo, mas como um documento norteador que deve ser sempre revisado com base na realidade da instituição.

Trocar ideias e experiências entre os docentes

A elaboração de cada novo planejamento também representa uma oportunidade de incentivar a troca de ideias e experiências entre professores e coordenadores.
Além de reportar problemas e obstáculos relativos ao planejamento anterior, chamando a atenção para o que deve ser modificado no próximo ano, o encontro de toda a equipe docente e pedagógica possibilita, por exemplo, o compartilhamento de soluções encontradas por cada um no enfrentamento de desafios em comum, assim como conhecimentos adquiridos no dia a dia ou na formação continuada.
Dessa forma, todos podem aprender uns com os outros, os laços entre as diferentes partes da equipe se estreitam e, claro, a escola levanta propostas mais eficientes para cumprir sua missão com a participação quem mais entende da sua realidade particular.

Conciliar os interesses de toda a comunidade

Considerando todo o contexto de atuação da instituição de ensino (isto é, relações internas entre discentes, docentes e funcionários; assim como externas, com os pais, o governo e toda a comunidade), o planejamento articula todos os interesses diversos com o papel da própria escola a fim de atingir seu objetivo final — educar seus alunos — da melhor forma possível.
Portanto, além de possibilitar a troca de experiências entre os membros da equipe de coordenação pedagógica e docente, o planejamento escolar também é o momento de dar voz ao conselho de pais e à comunidade, a fim de combinar os interesses de todos aqueles que de alguma forma têm participação na escola, tornando-a mais democrática e consciente das demandas externas.

3. Como fazer um planejamento escolar eficiente

O planejamento é importante para que as ideias e propostas da escola não fiquem só no papel, certo?
Para isso, é fundamental passar da teoria à prática. A seguir, veja como elaborar um bom planejamento na sua instituição e prepare-se para colocar a mão na massa.

Reúna toda a equipe e incentive o debate e o diálogo

O primeiro requisito para se fazer um planejamento eficiente é reunir professores e coordenadores pedagógicos para dialogar sobre o futuro da escola.
É importante estabelecer uma relação de igualdade entre os participantes do debate, acolhendo a opinião e o conhecimento de cada um como essencial para a formação do novo planejamento. Nesse contexto, o coordenador pode servir como mediador da discussão, dando voz a todos os participantes, anotando as pautas e propostas levantadas e conciliando interesses diversos a fim de se chegar a um consenso.
Vale lembrar que quanto mais experiências e opiniões forem partilhadas mais rico será o debate e, consequentemente, mais democrático e assertivo será o planejamento. Principalmente nos quesitos mais polêmicos ou em relação aos obstáculos enfrentados pela escola, a diversidade de pontos de vista poderá contribuir para que se encontre mais facilmente a raiz do problema e, assim, uma solução viável para ele.
Por meio da discussão, a escola garante ainda que todos os professores e coordenadores se sintam contemplados pelo novo planejamento e compreendam sua importância, dando o seu melhor para que ele seja cumprido.

Contraste dados recentes com planejamentos anteriores

Um bom planejamento é construído com base não apenas no contexto e a realidade da escola do presente, mas também nos resultados e documentos de anos anteriores, mesmo que tenham sido elaborados por processos distintos.
Nesse contexto, é muito importante analisar os resultados por meio de dados, que oferecem uma perspectiva objetiva e precisa do que aconteceu. Assim será possível identificar de maneira assertiva as estratégias e atitudes que não têm sido positivas e substituí-las por novas soluções. Além disso, a análise de dados também vai ajudar a escola a levantar dificuldades e desafios para que sejam trabalhados e superados com a ajuda do novo planejamento.

Transforme o planejamento em metas realizáveis

Para que aquilo que foi planejado no início ano seja realmente aplicável, é imprescindível que se estabeleçam ações passíveis de serem realizadas pelos docentes. Para isso, é recomendável que todo o planejamento transforme seus objetivos propostos em tarefas que sejam:
  • objetivas, no sentido de trazerem ações concretas e claras;
  • mensuráveis, possibilitando que, mais tarde, seja possível verificar nitidamente se a ação foi concluída ou não;
  • datadas, isto é, com um prazo para seu cumprimento.
Nesse caso, se a escola quer melhorar o desempenho dos alunos no ENEM, por exemplo, os professores poderiam incluir no planejamento o seguinte objetivo:
“Conseguir uma média geral acima de X pontos no próximo ENEM”
Esse objetivo deve ser desdobrado em tarefas de curto prazo que permitam, ao longo do ano letivo, verificar se a escola está caminhando para o cumprimento do que foi proposto ou não. Ainda no exemplo da média geral do ENEM, uma maneira de fazer isso seria por meio de simulados regulares que indiquem o que precisa ser melhorado para se atingir o objetivo final.

Permita a flexibilidade e faça revisões regulares do plano

Como todo planejamento, aquele feito pela escola também enfrentará, ao longo de seu cumprimento, imprevistos e incidentes que obrigam a equipe a mudar de curso no meio do caminho. Diante disso, nada melhor do que prever a necessidade dessas alterações e organizar reencontros periódicos com todos os docentes e coordenadores para avaliar e revisar o planejamento proposto.
É possível, por exemplo, promover reuniões bimestrais ou trimestrais em que os objetivos estabelecidos no planejamento são contrastados com os últimos resultados dos alunos e a vivência dos professores a fim de verificar se alguma intervenção é necessária ou se as estratégias estão mesmo funcionando.
Baseado nesses encontros, pode-se mudar de tática ou mesmo alterar as prioridades da escola e propor novas tarefas, de acordo com o que aconteceu desde o planejamento inicial.

Colha feedbacks diversos constantemente

Para acompanhar o efeito do planejamento ao longo do ano letivo, é interessante que a escola esteja sempre aberta ao diálogo e incentive o feedback de toda a comunidade escolar. Isso significa que, além de organizar as reuniões regulares com os membros da equipe, é importante consultar também pais e alunos, bem como outros membros da comunidade escolar e local.
Dessa maneira, será possível manter o planejamento em concordância com as demandas e necessidades de cada um, monitorar os obstáculos enfrentados dentro e fora da escola e atentar-se para que as ideias e intenções elaboradas de início estejam sempre de acordo com a realidade mais da sala de aula e dos estudantes.

4. Vantagens e benefícios de se ter um planejamento escolar

Depois de explorar o que é o planejamento escolar, qual é a sua importância e como ele pode ser elaborado, cabe ressaltar, ainda, alguns dos principais benefícios dessa ação para a escola e para a comunidade.

Guia para o planejamento cotidiano dos professores

Ao organizar — com base no Projeto Político Pedagógico da escola e na BNCC — os conteúdos a serem estudados por cada série em cada disciplina, o planejamento não só garante que todo o currículo seja contemplado adequadamente, como também facilita a organização cotidiana dos professores e a preparação das aulas.
Assim, o planejamento ajuda a nortear a atividade do professor, que deve decidir, a partir disso, como cada assunto será trabalhado e como se adequar às atividades interdisciplinares do calendário. Dessa forma, é possível:
  • reduzir o tempo gasto pelo professor no plano de aula diário, já que o planejamento escolar servirá de guia para orientá-lo;
  • organizar o conteúdo ensinado em cada ano nas diferentes turmas(para as escolas com mais de um professor da mesma disciplina lecionando no mesmo nível, por exemplo, isso é especialmente importante);
  • dar espaço para que intervenções pedagógicas específicas (como a necessidade da revisão de conteúdos) sejam aplicadas sem afetar os prazos gerais.

Emprego correto dos dados obtidos nas avaliações dos alunos

Coletar dados e informações sobre o desempenho dos alunos — seja por meio das próprias atividades avaliativas internas e/ou por avaliações externas — é uma excelente maneira de identificar lacunas no aprendizado e o planejamento é o momento ideal para se pensar em ações específicas e colocá-las em prática.
Quando as provas e exames indicam, por exemplo, uma dificuldade de determinada turma em Matemática, é possível ir mais fundo para descobrir precisamente qual é o problema e, por meio do planejamento, organizar a aplicação de uma intervenção pedagógica específica para que a dificuldade seja sanada.
Da mesma forma, quando os resultados são positivos, pode-se recorrer ao planejamento para destacar as ações que deram certo para que continuem a ser aplicadas em outros contextos ou nos próximos anos letivos.

Inclusão da formação docente continuada nos objetivos da escola

Com um plano organizado que norteia a ação de toda a equipe, fica mais fácil tornar a formação continuada dos docentes uma prioridade para a escola, bem como direcionar essa formação para as necessidades internas e externas  já apontadas pelo próprio planejamento.
Ao incluir essa questão entre os objetivos da escola, a direção garante que ela será contemplada e tranquiliza os professores ao conciliar, no planejamento, sua formação com seu trabalho na instituição. Além disso, é válido destacar que a própria instituição é beneficiada, diante do conhecimento adquirido pelos docentes por meio dessa oportunidade.

Cumprimento das exigências externas

Outro benefício do planejamento escolar é o fato de ele prever o cumprimento das exigências do Ministério da Educação de tal forma que, com o plano pronto, basta à direção e à coordenação da escola verificar se todos requisitos estão sendo atendidos. Assim, não se corre o risco de se esquecer de algum ponto importante nem de se ter que reformular o plano no meio do semestre para acatar alguma exigência negligenciada, por exemplo.
Além disso, como o planejamento também pressupõe uma pesquisa prévia quanto às demandas dos pais e do próprio mercado de trabalho, ele serve ainda como forma de aproximar a escola dessas exigências e, consequentemente, de oferecer uma formação mais relevante aos estudantes.

Realização de mudanças efetivas

Quantas vezes uma instituição — ou, por que não, uma pessoa, em sua vida pessoal — precisa adotar algumas mudanças para melhorar, mas simplesmente não consegue deixar de fazer o que sempre fez?
Nesse contexto, o planejamento é também uma forma de garantir que as melhorias de que a escola, os professores e os alunos precisam sejam efetivamente realizadas, por meio de prazos e tarefas mensuráveis e com o apoio de toda a comunidade.
Abandonar velhos hábitos e mexer-se para fazer as transformações acontecerem realmente não é fácil, mas quando há objetivos acordados entre todos e planos bem definidos para conquistá-los, é mais fácil engajar todos os personagens da escola para que façam a sua parte e assim cumprir com a missão que se propôs.

Conclusão

O planejamento escolar só tem vantagens a oferecer à escola, à sua equipe, aos alunos e a toda a comunidade em seu entorno. Com este guia em mãos, vai ficar mais fácil elaborar o seu próprio planejamento e engajar a sua equipe na busca pelos objetivos da escola.
Fonte: somospar
Share:
Veja Mais