Nunca imaginei que um dia essa profissão tão digna, onde o unico objetivo e formar Homens (no verdadeiro sentido da palvra) se tornasse uma profissão de risco.
Aluno assassinando professor, agora, invadindo escola e massacrando inocentes. Lugar que deveria ser seguro, onde a amizade e companheirismo deveriam ser aprendido, se torna uma terra sem lei e sem respeito.
Esse fato lamentável, só vem comprovar o que os professores vem denunciando, falta de respeito, falta de política educacinal, promoção automática onde os conteúdos são nivelados por baixo, prejudicando aqueles alunos que realmente querem se tornar cidadãos.
E quando tentamos reivindicar a qualidade no ensino, ouvimos de nossos representantes que quando ingressamos nessa profissão, já sabíamos que o salário não era digno e que deveríamos procurar outro emprego que a remuneração fosse maior.
Não estamos nessa profissão por acaso, estamos lutando para que fatos como esse não ocorram, pois, com certeza, a qualidade passa pela formação de pessoas dignas e que respeita seus semelhantes. Isso também se aprende na escola.
HOJE ESTAMOS DE LUTO ...
Homem invade escola, atira contra alunos e mata 11 no Rio de Janeiro
Fonte retirada de: Uol Notícia
Um homem invadiu na manhã desta quinta-feira (7) a escola municipal Tasso da Silveira, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 11 crianças morreram, além do atirador que, segundo a PM (Polícia Militar), atirou contra a própria cabeça.
O atirador disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano. Segundo as últimas informações da Secretaria Estadual de Saúde, há 13 feridos, sendo dez meninas e três meninos --quatro estão em estado grave.
Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, é ex-aluno da escola.
Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição. Wellington entrou na escola dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos da unidade. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.
"Poderia ter sido maior"
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."
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