Para aprender, é preciso antes sentir, diz "Pedagogia Emocional"
Fonte: Livraria da Folha
"Como incorporar a inteligência emocional às suas estratégias de ensino"? Esta é a principal pergunta que estrutura o livro "Pedagogia Emocional", dos irmãos e pesquisadores canadenses Daniel Chabot e Michel Chabot.
O trabalho pioneiro une conceitos da psicologia e da pedagogia, e consiste em dar voz a algo, muitas vezes, ignorado na educação: o "sentir para aprender". A ideia passa pela questão das dificuldades de aprendizagem de centenas de crianças, que em boa parte dos casos é "diagnosticada" com problemas de cognição.
"Dizemos que o aprendizado é essencialmente cognitivo, isto é, que ele repousa em seu fundamento, sobre as atividades de tratamento da informação", escrevem os autores, que defendem outro ponto de vista. "Nossa ênfase, portanto, recairá sobre outro campo de competências e sobre as partes do cérebro que lhes são associadas: as competências emocionais."
Com o método, os autores buscam orientar novas formas para pais e professores "trabalharem" com as crianças, com exercícios de práticas reais e experiências de aprendizagem que ensinam os pequenos a reconhecer as emoções primárias, os motivos delas ocorrerem, as reações instantâneas, como lidar com elas e o modo como o conflito entre a emoção e o meio social influencia em sua aprendizagem.
A Pedagogia Emocional consiste que para aprender, é necessário antes sentir. Emoções negativas podem prejudicar a memória, autoestima e aprendizado. As positivas, por outro lado, contribuem largamente. E com o tempo, compreender e controlar as emoções consiste no amadurecimento da própria razão, um êxito para qualquer sujeito, em qualquer idade.
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