Entraves barram expansão do ensino a distância para o exterior
Quéli morava no Japão em 2009 quando iniciou o curso de pedagogia a distância da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso) em uma turma que incluía 20 japoneses, argentinos e bolivianos residentes no Japão.
Moçambicanos, europeus e latinos também são alunos do Brasil sem sair de casa, tanto na graduação quanto na pós-graduação.
Segundo o Censo da Educação Superior de 2011, havia 1.266 estrangeiros em cursos de graduação a distância de universidades brasileiras.
A maioria assiste às aulas no exterior. Muitos deles são latinos, de acordo com Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep --órgão responsável pelas estatísticas do Ministério da Educação.
Já para a pós, o governo não possui estimativa.
A graduação a distância para quem está no exterior ainda é novidade. Hoje, o governo têm duas experiências: no Japão e em Moçambique.
Ed. de arte/Folhapress | ||
Quéli Ushiwata está entre os 250 a se formar neste ano na primeira turma de pedagogia da UFMT residente no Japão --ela voltou ao Brasil em razão do acidente nuclear com o terremoto, em 2011, mas ainda conclui o curso.
Graças ao abismo encurtado pela internet, aulas desfazem mitos. "Há quem imagina um Brasil muito violento. Mas meus alunos japoneses relativizaram isso e já repassaram a ideia a crianças de escolas onde lecionam", disse a docente da UFMT Kátia Morosov Alonso.
A outra experiência reúne 240 moçambicanos, que cursam matemática, biologia, administração pública e pedagogia, respectivamente, pelas universidades federais fluminense, de Goiás, de Juiz de Fora e da Unirio.
E o projeto deve chegar a Cabo Verde (na costa da África) pela Unilab, universidade brasileira que visa integrar países de língua portuguesa.
Fonte: www.folha.uol.com.br/educacao
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