Jomar Bellini / Portal Ipanema
Fonte: Jornal Ipanema
PEB I: Professores não descartam greve
Jomar Bellini
jomarbellini@gmail.com
Mais de 500 professores da rede municipal de ensino básico I, os
chamados PEB I, reuniram-se em um protesto no Paço Municipal na tarde desta
sexta-feira (16). A categoria conseguiu o agendamento de duas audiências públicas
na Câmara de Vereadores e não descartam a possibilidade de uma greve.
Foto jornal Cruzeiro do Sul |
Com a faixa “E agora, o momento é
oportuno?”, eles caminharam até a porta do Palácio dos Tropeiros, onde foram
barrados por seguranças. O secretário de Governo, Paulo Mendes, prometeu
conversar com um grupo de representantes da Aspams.
Na oportunidade, a entidade protocolou na prefeitura (Secretaria de
Gestão, de Educação e no Gabinete do prefeito) e na Câmara Municipal uma carta
com as reivindicações. Recebidos pelo presidente Marinho Marte (PPS), ficou
agendado para os dias 20 e 29 de setembro audiências públicas a partir das 19h.
“Vocês tem direitos e estão
lutando por eles”, afirmou Marinho aos professores. O presidente da Casa salientou
ainda que este é o momento apropriado para a discussão das reivindicações da
categoria, uma vez que até o dia 30 próximo a Câmara Municipal receberá o
projeto de orçamento para 2012, que será discutido e votado pelos vereadores.
Depois
da manifestação, os professores foram recebidos pelo secretário de
Governo e Relações Institucionais, Paulo Mendes, por um funcionária da
secretaria de Educação e por uma representante da secretaria de Gestão.
De
acordo com Selma Aparecida de Souza, presidente da Aspams, o encontro
não trouxe nenhuma novidade. Ela disse que os professores foram
infomados por Paulo Mendes que o poder executivo irá realizar uma
reunião para avaliar as reinvindicações e deve ter uma resposta na
segunda-feira à tarde.
Manifestações - Esta não é a
primeira manifestação dos professores. Em oportunidades classificadas pelo
prefeito Vitor Lippi como “inoportunas”, os educadores protestaram nos desfiles
de aniversário de Sorocaba e 7 de Setembro.
De acordo com a professora Cristina de Deus, a classe já luta pela
igualdade salarial há quatro anos. “Já conversamos com Lippi, mas a cidade estava
numa época muito ruim. O combinado foi de que voltaríamos a conversar quando a
arrecadação aumentasse, mas o acordo não foi cumprido. Nós não precisaríamos chegar
a esse extremo em hipótese alguma”, afirmou.
Em nota enviada quinta-feira (15), que falava da discussão do orçamento para 2012, Lippi afirmou que "os
valores pagos por Sorocaba [para os professores] estão entre os
melhores, se comparado com cidades de populações semelhantes, citando
ainda as conquistas como a unificação das carreiras de professores da
educação infantil com os do ensino fundamental, séries iniciais (atuais
PEB I). O mesmo ocorreu com os diretores, conforme Lei Municipal
8.119/07".
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