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ACHA QUE EDUCAÇÃO É CARA? EXPERIMENTE A IGNORÂNCIA

ACHA QUE EDUCAÇÃO É CARA? EXPERIMENTE A IGNORÂNCIA
Por: » MAURÍCIO PITTA – promotor de Justiça e professor da Ufal.
A atual greve das universidades federais e a insensibilidade do governo refletem a situação de um país que insiste em não crescer para continuar sendo apenas um ator de segunda linha no cenário internacional. Sabemos todos que sem investimento e consequentemente sem um sistema de educação de qualidade nenhum país tem capacidade de se desenvolver plenamente e se tornar uma potência econômica e social. Falta-lhe o ingrediente imprescindível para alcançar a fortuna: O poder do conhecimento.

Artigo publicado pelo respeitado jornal britânico Financial Times afirma categoricamente que a economia brasileira desacelerou e agora rasteja com uma expectativa de expansão de apenas 2% neste ano. Aponta como um dos fatores causadores desta letargia a ausência de investimentos em educação e conclui que este setor não só ficou para trás, como também a sua fraqueza impediu o país de realizar o seu pleno potencial. Pura verdade!

Quando o cenário econômico internacional demonstrou vigor não tomamos nenhuma medida para tornarmos nosso boom econômico sustentável. Não podemos perder essa oportunidade, mas parece que estamos! O governo descumpre compromisso assumido com os docentes e imagina ser possível oferecer ensino de qualidade pagando salário de 5 mil reais a um professor com doutorado e dedicação exclusiva. Quando apresenta sua proposta esta privilegia mais quem está no topo, já que apenas 7% do total dos professores das universidades federais se encaixam na categoria máxima de professor titular e dedicação exclusiva. E o pior é que cria uma falsa sensação de ganho que reverterá no futuro em novas paralisações, pois o problema principal permanece ao não estruturar a carreira dos docentes.

Na revista Veja de 4 de julho de 1984 o Chefe do Departamento de Economia da Universidade Católica de São Paulo, Aloísio Mercadante, afirmou que “inúmeros são os professores que, com prejuízo para a qualidade dos serviços que prestam à universidade, são obrigados a procurar outras fontes de renda” e arrematava: “A greve atual continua e outras greves inevitavelmente ocorrerão”. O hoje Ministro da Educação Aloísio Mercadante esqueceu o que escreveu ou simplesmente mudou? Ministro Mercadante, o senhor deveria aprender com o professor Derek Bok, Reitor em Harvard entre 1968 e 1971. Ele alertou que “se você acha que educação é cara, experimente a ignorância”.
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