Escrito para brincar com a língua
ANTÍTESE
O som não foi suficiente?
Ou meu ouvir deficiente?
Não consigo esclarecer?
Ou se negam a me entender?
A resposta é incoerente?
Ou a indagação foi demente?
Seu olhar me entristeceu?
Ou não enxerguei seu eu?
Eu faço verso em protesto?
Ou apenas me detesto?
Porque o medo de morrer?
Se há muito deixei de viver?
O sorriso é superação?
Ou o choro em forma de emoção?
É doce a energia prazerosa?
Ou amarga e me dosa?
Não encontrei o caminho?
Ou o desencontro é estar sozinho?
Agir em grupo é solução?
Ou é razão da pulverização?
Este lirismo é grito sufocado?
Ou o sufoco o tem provocado?
São perguntas sem solução?
Ou é um poema em construção?
Prof. Gílberte
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