Secretaria da Educação afirma que não pode se pronunciar por não ter recebido o estudo oficialmente
A Secretaria Estadual da Educação comunicou nesta tarde que não vai
comentar o relatório De Olho nas Metas 2012, que apontou o mau
desempenho do ensino brasileiro em cinco áreas distintas, com destaque negativo do Rio Grande do Sul em alguns quesitos.
A secretaria informou que não se pronunciará sobre o estudo porque não o recebeu oficialmente. No entanto, Zero Hora encaminhou o relatório completo ao órgão ao meio-dia desta quarta-feira.
O trabalho mostra que o Rio Grande do Sul tem 226 mil pessoas de quatro a 17 anos fora da escola. Proporcionalmente, é um dos piores índices do país.
Uma das razões para a baixa taxa de atendimento é a escassez de vagas na Educação Infantil, um atribuição municipal. Só Rondônia tem menos crianças de 4 e 5 anos na escola do que o Rio Grande do Sul.
Segundo Marcia Adriana de Carvalho, presidente estadual da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), uma causa da desvantagem gaúcha seria cultural: ela afirma que nas pequenas cidades a crença é de que as crianças pequenas devem ser cuidadas em casa. Outra razão é o financiamento insuficiente:
— Só em 2010 o financiamento do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) passou a cobrir 100% das matrículas. Em 2009, segundo uma pesquisa da Undime, cada aluno custava R$ 7 mil ao ano. O repassou do Fundeb foi de apenas R$ 3,5 mil no ano passado. Precisamos de mais recursos, ou não vamos atingir as metas — diz Marcia.
A secretaria informou que não se pronunciará sobre o estudo porque não o recebeu oficialmente. No entanto, Zero Hora encaminhou o relatório completo ao órgão ao meio-dia desta quarta-feira.
O trabalho mostra que o Rio Grande do Sul tem 226 mil pessoas de quatro a 17 anos fora da escola. Proporcionalmente, é um dos piores índices do país.
Uma das razões para a baixa taxa de atendimento é a escassez de vagas na Educação Infantil, um atribuição municipal. Só Rondônia tem menos crianças de 4 e 5 anos na escola do que o Rio Grande do Sul.
Segundo Marcia Adriana de Carvalho, presidente estadual da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), uma causa da desvantagem gaúcha seria cultural: ela afirma que nas pequenas cidades a crença é de que as crianças pequenas devem ser cuidadas em casa. Outra razão é o financiamento insuficiente:
— Só em 2010 o financiamento do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) passou a cobrir 100% das matrículas. Em 2009, segundo uma pesquisa da Undime, cada aluno custava R$ 7 mil ao ano. O repassou do Fundeb foi de apenas R$ 3,5 mil no ano passado. Precisamos de mais recursos, ou não vamos atingir as metas — diz Marcia.
Fonte: ZERO HORA
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