MISSÃO DA OMISSÃO
É segredo que meu medo ensinou a praticar
A mão registra o verbo que a boca fez calar.
Escrever é que aplaca incômodo tormento
Não faz regurgitar, não digere... Mas fere.
Pulmões inflados, condenados pelo fermento.
A mão registra o verbo que a boca fez calar.
Escrever é que aplaca incômodo tormento
Não faz regurgitar, não digere... Mas fere.
Pulmões inflados, condenados pelo fermento.
Sou somente caniço oco a balançar!
O vento da dicotomia pode me vergar
A união faz da curvatura me livrar
É grande o vazio passado...
Passivo impossível a ser completado
E o que está vazio deve ser terminado?
Não! Porque há vácuo a ser deixado.
Será por abutres avidamente disputado.
Angústia é energia para astúcia!
Falta tempo, não podem me ouvir.
A opção pela ilusão da pelúcia...
Omissão é ocultável, suave persuadir!
O vento da dicotomia pode me vergar
A união faz da curvatura me livrar
É grande o vazio passado...
Passivo impossível a ser completado
E o que está vazio deve ser terminado?
Não! Porque há vácuo a ser deixado.
Será por abutres avidamente disputado.
Angústia é energia para astúcia!
Falta tempo, não podem me ouvir.
A opção pela ilusão da pelúcia...
Omissão é ocultável, suave persuadir!
É necessário conter a fúria da corrente
Tornar-se-á energia incandescente.
Sentimento que magoa é o que se sente
O melhor da verdade é o que se mente
O triste de ser real é o fato por ser contente.
A paz do acomodar é guerra a me incomodar
O mundo deve adormecer calado
Eu quero acordá-lo com grito entusiasmado!
Tornar-se-á energia incandescente.
Sentimento que magoa é o que se sente
O melhor da verdade é o que se mente
O triste de ser real é o fato por ser contente.
A paz do acomodar é guerra a me incomodar
O mundo deve adormecer calado
Eu quero acordá-lo com grito entusiasmado!
Perdoe-me se sou inconsequente
É por serem as consequências incoerentes
Não me condene por incoerências
São consequências coerentes da consciência
Querem a prisão da expressão
Que eu morra sem inspiração
Mas sou vivo, pura transpiração.
É por serem as consequências incoerentes
Não me condene por incoerências
São consequências coerentes da consciência
Querem a prisão da expressão
Que eu morra sem inspiração
Mas sou vivo, pura transpiração.
Tome deste cálice até ficar saciado
Se não és o alvo atingido
Por que está incomodado?
E se for atingido, continue calado!
Os mártires voluntários que sejam executados.
Gritar protestos é para loucos
Exclua de ti e viva privilegiado!
Se não és o alvo atingido
Por que está incomodado?
E se for atingido, continue calado!
Os mártires voluntários que sejam executados.
Gritar protestos é para loucos
Exclua de ti e viva privilegiado!
Dorme poeta tolo e solitário
Seus pares não lhe são solidários
Recue! Melhor a derrota da batalha
Que ter cravada na carne a navalha.
Finda a guerra és tu o único canalha!
Que tua classe enxovalha.
Ao se calar irão te perdoar...
Aspiram pelo silêncio! Por que gritar?
Seus pares não lhe são solidários
Recue! Melhor a derrota da batalha
Que ter cravada na carne a navalha.
Finda a guerra és tu o único canalha!
Que tua classe enxovalha.
Ao se calar irão te perdoar...
Aspiram pelo silêncio! Por que gritar?
Prof. Gílberte
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