MOSAICO HUMANO
Dos meus cacos, pedaços espalhados
Recortes do caráter humano aglutinado
Frações de indagações e incertezas
Indagando os erros do indubitável
Dúvidas dementem o correto inabalável.
Dos meus cacos, pedaços espalhados
Recortes do caráter humano aglutinado
Frações de indagações e incertezas
Indagando os erros do indubitável
Dúvidas dementem o correto inabalável.
Este eu sem resposta para quem duvida
Duvidando das corretas respostas
Que faz do vir, o rir da volta.
Que quando preso se solta
Mas solto, é preso e não se nota.
Duvidando das corretas respostas
Que faz do vir, o rir da volta.
Que quando preso se solta
Mas solto, é preso e não se nota.
O registro é minha tarefa manual
Pois o que se lê, tensa a mente só anseia
Minha mão é artesã que trama teia
Oriundo de inspiração alheia
Construção visceral, cópia intelectual.
Pois o que se lê, tensa a mente só anseia
Minha mão é artesã que trama teia
Oriundo de inspiração alheia
Construção visceral, cópia intelectual.
A cada suspiro reconstruo e me mutilo
Respiro...
Enquanto ensino com apreço os envelheço
É o preço...
Com eles desaprendo... rejuvelheço.
Respiro...
Enquanto ensino com apreço os envelheço
É o preço...
Com eles desaprendo... rejuvelheço.
Neste complementar deste eu ausente
Somo os outros em mim presente
Destruindo minha própria construção
Do meu entulho a triste constatação
Finjo que não existo, insisto e resisto.
Somo os outros em mim presente
Destruindo minha própria construção
Do meu entulho a triste constatação
Finjo que não existo, insisto e resisto.
Finalmente tudo do outro extraí
Observo orgulhoso o meu destruir
Eu que construí.
Invejo ao observar em outro
O que outrora fui e tanto desprezei
E para o eu próprio destruir...
Com esmero toda a vida dediquei!
Observo orgulhoso o meu destruir
Eu que construí.
Invejo ao observar em outro
O que outrora fui e tanto desprezei
E para o eu próprio destruir...
Com esmero toda a vida dediquei!
Prof. Gílberte
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