Educação: Greve nacional atinge 24 estados e o Distrito Federal
Fonte: Portal Mundo Sindical
Com
passeatas e assembleias, professores de todo o país iniciaram na última
quarta-feira (14) uma greve nacional pelo cumprimento da lei do piso do
magistério, fixada pelo Ministério da Educação (MEC) em R$ 1.451 em
2012 para jornadas de 40 horas semanais. A mobilização segue até
sexta-feira (16). Balanços parciais relatados por dirigentes de todo
país dão conta de que em 24 estados e no Distrito Federal houve
atividades como passeatas, debates e atos públicos.
No Distrito Federal, Rondônia, Goiás e Piauí, os professores, que já estavam em greve, também participaram da mobilização. No Acre, a paralisação é parcial, e os educadores devem parar atividades na sexta-feira. Poucos estados não aderiram à greve em razão de acordo feito entre sindicatos e governo, mas também endossaram a mobilização com protestos.
Em Pernambuco, que possui cerca de 35 mil professores e funcionários no setor, cerca de 80% das 1.109 escolas da rede estadual aderiram ao movimento. Além da capital, Recife, que tem três entidades filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que coordena a paralisação, trabalhadores de Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Ipojuca, pertencentes à da região metropolitana, também aderiram.
Uma passeata com cerca de dois mil participantes foi realizada durante a tarde, nas ruas do centro da capital pernambucana. Antes disso, a sede da Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB-PE) promoveu um debate sobre o piso nacional.
Em São Paulo, os professores de escolas públicas do estado de São Paulo paralisaram atividades para reivindicar a destinação de um terço da jornada de trabalho a atividades extraclasse, regra prevista na lei que criou o piso salarial da categoria. Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), no período da manhã, cerca de um terço dos professores da rede pública paulista aderiu ao movimento.
Uma assembleia geral está marcada para sexta-feira (16), às 14h, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi. Os trabalhadores esperam até lá receber alguma proposta do estado. Caso contrário, a manutenção da paralisação será votada.
Para Heleno Araújo, secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, a reivindicação está sendo bem aceita entre a população, que precisa ser conscientizada sobre a situação da educação no país. “A população recebeu bem a manifestação, encerrada na Praça da Independência, no coração de Recife. O estado pratica o piso salarial, porém, com prejuízo à carreira do magistério, incorporando gratificações e reduzindo a diferença salarial entre os pisos do ensino médio e do ensino superior, que atualmente é de apenas 5%. Para se ter uma ideia como somos a categoria de nível superior que menos recebe, por 30 horas semanais trabalhadas de um professor de nível superior, com doutorado, recebe R$ 1.327, cerca de R$ 200 a mais do piso do professor de nível superior sem o título de doutor”, exemplificou Heleno Araújo, secretario de Assuntos Educacionais da CNTE. A entidade defende que a diferença entre os pisos deve ser de, no mínimo, 50%.
No entanto, o dirigente sindical explica que o foco da campanha sobre o piso nacional também traz à tona outros problemas enfrentados pela categoria que acarretam no sucateamento da carreira. “Enquanto os governos continuarem condicionando a valorização do professor ao Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), com premiação e exoneração dos profissionais, será mantido o clima de tensão dentro das escolas. Faltam professores de determinadas disciplinas e as contratações de temporários a cada ano aumentam. Só em 2011, foram 18 mil contratados temporariamente, no estado”, explicou Heleno Araújo.
Fonte: Portal CTB com agências
No Distrito Federal, Rondônia, Goiás e Piauí, os professores, que já estavam em greve, também participaram da mobilização. No Acre, a paralisação é parcial, e os educadores devem parar atividades na sexta-feira. Poucos estados não aderiram à greve em razão de acordo feito entre sindicatos e governo, mas também endossaram a mobilização com protestos.
Em Pernambuco, que possui cerca de 35 mil professores e funcionários no setor, cerca de 80% das 1.109 escolas da rede estadual aderiram ao movimento. Além da capital, Recife, que tem três entidades filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que coordena a paralisação, trabalhadores de Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Ipojuca, pertencentes à da região metropolitana, também aderiram.
Uma passeata com cerca de dois mil participantes foi realizada durante a tarde, nas ruas do centro da capital pernambucana. Antes disso, a sede da Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB-PE) promoveu um debate sobre o piso nacional.
Em São Paulo, os professores de escolas públicas do estado de São Paulo paralisaram atividades para reivindicar a destinação de um terço da jornada de trabalho a atividades extraclasse, regra prevista na lei que criou o piso salarial da categoria. Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), no período da manhã, cerca de um terço dos professores da rede pública paulista aderiu ao movimento.
Uma assembleia geral está marcada para sexta-feira (16), às 14h, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi. Os trabalhadores esperam até lá receber alguma proposta do estado. Caso contrário, a manutenção da paralisação será votada.
Para Heleno Araújo, secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, a reivindicação está sendo bem aceita entre a população, que precisa ser conscientizada sobre a situação da educação no país. “A população recebeu bem a manifestação, encerrada na Praça da Independência, no coração de Recife. O estado pratica o piso salarial, porém, com prejuízo à carreira do magistério, incorporando gratificações e reduzindo a diferença salarial entre os pisos do ensino médio e do ensino superior, que atualmente é de apenas 5%. Para se ter uma ideia como somos a categoria de nível superior que menos recebe, por 30 horas semanais trabalhadas de um professor de nível superior, com doutorado, recebe R$ 1.327, cerca de R$ 200 a mais do piso do professor de nível superior sem o título de doutor”, exemplificou Heleno Araújo, secretario de Assuntos Educacionais da CNTE. A entidade defende que a diferença entre os pisos deve ser de, no mínimo, 50%.
No entanto, o dirigente sindical explica que o foco da campanha sobre o piso nacional também traz à tona outros problemas enfrentados pela categoria que acarretam no sucateamento da carreira. “Enquanto os governos continuarem condicionando a valorização do professor ao Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), com premiação e exoneração dos profissionais, será mantido o clima de tensão dentro das escolas. Faltam professores de determinadas disciplinas e as contratações de temporários a cada ano aumentam. Só em 2011, foram 18 mil contratados temporariamente, no estado”, explicou Heleno Araújo.
Fonte: Portal CTB com agências
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