Escrito a pedido de uma coordenadora da EMEB profª Odila
Richter, como forma de reflexão.
TEMPO DE ESCOLA!
O semestre é tempo fatiado,
É um ano em dois separados
Deixou Drumond encantado,
Desta fatia se fez poesia.
A escola o deixou compactado,
Um semestre de quatro meses,
Foi em dois ainda recortados.
O tempo traz mudança,
Que leva a desconstrução
Se o planejado não ocorre;
Nenhuma ação foi em vão.
Não se ensina sem aprender,
Errar nos ajuda a crescer
Crescimento compartilhado
Torna-se sonho alado.
Se o tempo não pode parar,
Nele podemos voltar
Pedir a revanche,
Ter novamente a chance
Replanejar...
O pecado foi por ação,
Perdoado pela não omissão
Do tempo acelerado,
Que nos deixa angustiados.
Do que nasce o ensinar?
Aprender.
Nasce da alegoria da harpia,
Da semente do algodão
Nasce dos contos sem fim,
De lendas que trago em mim
De sonhos e de ilusão.
Erro...
Companheiro constante,
Presente a cada instante
Acompanha este caminhar errante.
Mas ele é semente fecunda,
Que brota de cova profunda
Para o acerto enraizar,
Regado por informação
Por conhecimento fertilizado,
Faz a árvore do saber
Em fértil terreno crescer,
Florescer!
E a semente não perecer.
Um semestre não foi de fato,
Dois mais dois; igual a quatro
A escola nos fez aprender,
Que para abstrato nascer,
O concreto tem que anteceder.
Lento aparato...
Que exige tempo de fato...
O ideal sufocado,
Pelo tempo acelerado.
Não atingirmos o cume desejado?
Isso nos deixa frustrados.
O tempo não nos é facultado
O que nos faz renovados.
Cronocídio é auto suicídio.
O tempo é nosso aliado.
Ele não foge da morte,
Isso nos traz a sorte
Poder de renascer
Juntos de novo fazer,
A aprendizagem acontecer!
Prof.
Gílberte
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